Larissa Manoela e Giovanna Rispoli são as protagonistas de “Traição Entre Amigas”, novo longa-metragem dirigido por Bruno Barreto e com estreia marcada para o dia 4 de dezembro em todo o Brasil. A produção — assinada pela L.C. Barreto Produções Cinematográficas e distribuída pela Imagem Filmes — é baseada no primeiro livro da escritora Thalita Rebouças e promete emocionar o público ao abordar os altos e baixos de uma amizade abalada por uma traição.
A história acompanha Penélope (Larissa Manoela) e Luiza (Giovanna Rispoli), duas jovens adultas inseparáveis desde a infância. Apesar de personalidades distintas, construíram uma ligação profunda — até que uma escolha errada coloca a amizade à prova e muda o rumo de suas vidas. Quando uma delas comete uma traição e decide contar à outra, sentimentos como raiva, mágoa, vergonha e arrependimento vêm à tona, destruindo a amizade que parecia inabalável. A partir desse rompimento, Penélope busca recomeçar em Nova York e dar uma guinada na própria vida, enquanto Luiza se joga nos relacionamentos virtuais, entre promessas de amor e armadilhas emocionais.
O filme marca uma transição importante na carreira de Larissa Manoela, que assume um papel mais denso e dramático, diferente dos personagens voltados ao público infantojuvenil que marcaram sua trajetória anteriormente. Conhecida por seu trabalho na televisão desde muito jovem, ela agora mergulha em uma narrativa emocionalmente complexa ao dar vida à impulsiva Penélope: mulher que precisa lidar com as consequências devastadoras de traírem — ou de trair — a melhor amiga, navegar na culpa, arrependimento e um amadurecimento forçado. Para Larissa, esse papel representa não só uma nova faceta como atriz, mas também um passo mais ousado no plano artístico.
Giovanna Rispoli, por sua vez, vive Luiza — personagem vulnerável e, ao mesmo tempo, determinada a reconstruir sua vida depois que a traição rompeu sua base mais segura: a amizade. Luiza se vê num universo carregado de expectativas, decepções e escolhas erradas, e Giovanna imprime intensidade e profundidade ao retratar esse momento de transição entre a juventude que parecia descomplicada e os desafios inesperados da vida adulta.
Vale também destacar que ambas as atrizes vêm de trajetórias de destaque na televisão brasileira. Larissa Manoela interpreta atualmente Estela na novela “Êta Mundo Melhor!”, da Globo — ela vive uma jovem enfermeira marcada pelo passado que, aos poucos, revela seus segredos enquanto lida com responsabilidades familiares e afetivas. Já Giovanna Rispoli apareceu no elenco da mesma novela como a jovem Cunegundes — versão mais nova da personagem de Elizabeth Savalla — o que adiciona ainda mais intensidade ao momento que ambas atravessam profissionalmente.
A direção de “Traição Entre Amigas” é assinada por Bruno Barreto, cineasta de renome no cinema nacional — autor de clássicos como “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, “O Que É Isso, Companheiro?” — esse último indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro —, “Flores Raras” e outros. Barreto aposta numa narrativa contemporânea e sensível, que conecta as emoções das personagens aos ambientes em que vivem. O roteiro, assinado por Marcelo Saback e Thalita Rebouças, adapta a obra da escritora para o cinema, mantendo o tom emocional que marca sua produção literária, mas aproximando-se da vida de jovens adultos.
As filmagens, realizadas em parte no Paraná (Curitiba e arredores), mobilizaram cerca de 320 profissionais e envolveram cerca de 90% de mão-de-obra local, segundo informações divulgadas pela imprensa. Locais como o Parque Barigui e o trajeto de trem para Morretes estão entre as locações. Além disso, algumas cenas previstas em Nova York agregam escala internacional ao longa, reforçando o contraste entre os diferentes caminhos das protagonistas. No set, Larissa afirmou que se dedicou a entender os chamados “dramas invisíveis” da personagem, buscando uma entrega realista.
“Traição Entre Amigas” chega aos cinemas do Brasil no dia 4 de dezembro. O filme se propõe a ser mais do que uma história sobre duas amigas: é um olhar sobre o peso das escolhas, a força dos laços que se quebram, a dor do crescer e o poder do perdão. A produção pretende reafirmar o potencial do cinema nacional de contar histórias que falam direto ao coração — e à vida contemporânea — dos jovens adultos.
