Nesta terça-feira (25), os servidores públicos de Rio das Ostras realizaram uma greve de 24 horas em protesto por melhores condições de trabalho e pelo cumprimento de seus direitos trabalhistas. O movimento foi acompanhado por uma manifestação ocorrida em frente à Câmara Municipal, que teve início às 14h, reunindo servidores e apoiadores da causa.
Dentre as críticas, os manifestantes apontam a falta de prioridade da gestão do prefeito Carlos Augusto Balthazar como um dos principais problemas a serem solucionados. A greve e a manifestação são ações pensadas para tentar estabelecer um caminho de diálogo com o chefe do executivo que, até o momento, não mostrou qualquer abertura para pensar em soluções coletivamente.
Pautas como valorização profissional e a necessidade de melhorias estruturais são recorrentes em todas as discussões dos servidores, que seguem pedindo o mínimo e o justo — mas sem resposta do poder público. As reclamações se estendem por todas as categorias de serviços essenciais — saúde, educação, segurança, limpeza, transporte e tantos outros.
Nos cartazes da manifestação pacífica, marcas do abandono de uma cidade que se vê cada vez mais desestruturada. Somente na área da educação, foram apontados: ventiladores e quadros quebrados, falta de material escolar, falta de segurança na escola, falta de funcionários na limpeza, aumento da violência, refeitório superlotado, problemas elétricos, salas de aula sem internet e diversas outras questões.
“A Educação de Rio das Ostras pede socorro”, dizia o letreiro erguido pelas mãos cansadas dos trabalhadores, enquanto a administração pública tampa os ouvidos e responde com descaso e omissão aos apelos daqueles que fazem o município funcionar.


