O Procon Cabo Frio realizou, nesta quarta-feira (29), uma operação de fiscalização em farmácias populares dos bairros Centro e São Cristóvão, após receber denúncias de irregularidades no atendimento ao público. Entre as queixas estão alegações de falta de medicamentos gratuitos — que, segundo relatos, seriam usadas para induzir à compra paga —, demora excessiva no atendimento e maus-tratos a consumidores, especialmente idosos.
Durante a ação, uma farmácia do Centro foi autuada por manter apenas um guichê de atendimento do programa “Farmácia Popular” em funcionamento, provocando filas e tempo de espera de cerca de uma hora. O estabelecimento recebeu prazo de dez dias para apresentar justificativa e regularizar a situação, sob pena de multa.
Segundo a coordenadora-geral do Procon Cabo Frio, Mônica Bonioli, o órgão seguirá acompanhando de perto o funcionamento dessas unidades. “Nosso objetivo é assegurar que a população tenha acesso aos medicamentos gratuitos com respeito e dignidade”, destacou.
As farmácias populares fazem parte de um programa federal, em parceria com a rede privada, que facilita o acesso a remédios da Atenção Primária à Saúde.
