A administração do prefeito Carlos Augusto enfrenta um cenário de insatisfação crescente entre os moradores de Rio das Ostras. A saúde pública, um dos pilares da promessa de sua campanha, está em um estado crítico, levando a população a questionar a capacidade da gestão atual em cumprir suas promessas.
Entre as promessas feitas, estavam a humanização do atendimento, a ampliação das unidades de saúde e a modernização do sistema com tecnologia de ponta. No entanto, o que se vê é uma realidade marcada pela escassez de medicamentos e atrasos indefinidos em procedimentos médicos essenciais.
A situação é agravada pela ineficácia em reestruturar e ampliar serviços fundamentais como o Hospital Municipal, a rede de saúde mental e os serviços de diagnóstico, que deveriam estar aptos a atender as necessidades da população urbana e rural. Outro ponto de crítica é a falta de avanço na implementação de programas como o “Fila Zero” para cirurgias eletivas, que se tornou uma promessa vazia diante das listas de espera intermináveis.
Em setembro, uma denúncia encaminhada ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) solicitava a abertura de um inquérito civil público, bem como uma inspeção técnica urgente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Rio das Ostras. O caso ganhou novos desdobramentos com um novo pedido enviado à Câmara Municipal, que requer a instauração de uma Comissão Especial Processante para apurar irregularidades e omissões na saúde, sob a liderança do prefeito Carlos Augusto.
A administração está diante de um imperativo inquestionável: transformar palavras em ação. A saúde pública não pode ser um campo de promessas não cumpridas; é o núcleo da qualidade de vida de uma cidade. Os moradores de Rio das Ostras não pedem o impossível; pedem por respeito, dignidade e por uma gestão que efetivamente se comprometa com o bem-estar de sua população. O tempo das palavras já passou; é hora de agir.
O espaço segue aberto para manifestação do prefeito Carlos Augusto, que tem a oportunidade de reverter a atual insatisfação. A questão é: ele agirá a tempo para alcançar a mudança necessária?
