Vereador de Rio das Ostras critica orçamento insuficiente de auxílio à população afetada pelas chuvas

O vereador Marciel Gonçalves, já conhecido pelas duras críticas à atual gestão do prefeito de Rio das Ostras, Marcelino Borba, voltou a denunciar as falhas no governo do município riostrense.

Dessa vez, a pauta em questão foi a condição de precariedade que a cidade enfrenta, em decorrência das chuvas. Pela falta de manutenção adequada por meio dos serviços públicos, muitas pessoas foram afetadas e tiveram suas moradias comprometidas, em especial nos bairros menos favorecidos da cidade, onde o descaso da gestão pública se mostra incontestável.

O contrato de manutenção do município tem valor aproximado de R$15 milhões, valor que se mostra insuficiente ao analisar os estragos causados pela ação da chuva. Na sessão de hoje, foi votado e aprovado um auxílio no valor de R$1.500, totalizando R$2,5 milhões destinados ao amparo dos necessitados.

Em sua fala, o vereador destaca: “Se a cidade cresceu, a população aumentou, vamos rever o contrato. O que não pode é a população ficar desassistida (….) Estamos aqui votando um auxílio de R$ 2,5 milhões. Eu acredito que é insignificante esse valor, tendo em vista o valor do contrato de manutenção, que não está dando resultado, porque se estivesse, as caixas d’água não estariam entupidas”

“Por que o prefeito não colocou mais 10 milhões, já que tem um orçamento que passa de 1 bilhão de reais?”, questiona Marciel.

Outro ponto levantado pelo vereador é a falta de organização na proposta de auxílio. Em uma população que ultrapassa os 160 mil habitantes, 1666 poderão ser beneficiadas pela ajuda, levando em conta o valor aprovado. Esse número, no entanto, não parece ter sido calculado com nenhum embasamento que indique que esse seja de fato o número de pessoas desassistidas.

“Da onde ele tirou essa conta que 1666 pessoas foram atingidas pela chuva? Nós temos uma população que passa de 160 mil habitantes”, desabafa Marciel. “Falta planejamento, de todo o conjunto de administração do governo Marcelino. As secretarias não se comunicam”.

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